Saúde: Diabetes

è possível ter e viver bem

Cada vez mais pessoas sofrem de diabetes. Apesar de ela não ser uma doença nova, é impressionante a quantidade de dúvidas que há em torno do diabetes mellitus. Mesmo com a disseminação de imformação que existe nos dias de hoje,  bem como a quantidade de especialistas no assunto, ainda há uma grande lacuna entre os diabéticos e a nova vida que estes deverão assumir ao descobrir a doença. Pode-se perceber que muitos preferem ignorar o diagnóstico e continuar com os mesmos hábitos a se tratar. Outros quando descobrem a doença, se veem num beco sem saída e acham que não há mais solução.
Realmente, o diabetes não tem cura, mas há uma solução, sim!
Em primeiro lugar, é necessário saber que há mais um tipo de diabetes. O diabetes mellitus tipo 1 é a
insulinodependente, isto é, aquele indivíduo  que precisa de doses de insulina diárias para que o seu metabolismo fique normalizado. Geralmente, a infermidade se manifesta na infância ou na juventude; porém, pode ocorrer em qualquer idade.
Já o tipo 2 é o que , atualmente,  mais tem crescido; atingindo pessoas com mais de 40 anos de idade, quase sempre obesas. Esses indivíduos produzem insulina; contudo seu organismo oferece resistência à ação do hormônio.
Tratamento: dieta e hipoglicemiantes orais.
Já o diabetes tipo gestacional é descoberto durante a gravidez e desaparece após o nascimento do bebê.
Pesquisas revelam que a mulher que teve esse tipo de diabetes tem grande probabilidade de desenvolver o tipo2, cerca de 20 anos após o nascimento do filho. Em relação à criança, o diabetes gestacional pode acarretar um aumento acentuado de peso, o desenvolvimento de hipoglicemia (queda de açúcar no sangue) e uma maior incidência de icterícia. O diagóstico da doença é feito, geralmente, medindo-se a glicose plasmática (sangue) em jejum, procedimento que pode ser combinado com um teste de tolerância à glicose oral ou uma glicose pós-prandial plasmática.
Segundo a Associação Americana de Diabetes, níveis normais de glicemia, em jejum, estão entre 70 a  99mg/dl, enquanto que um par de amostras colhidas em dias distintos com resultados iguais ou acima de 126mg/dl são indícios de que o indivíduo possui diabetes.
Os sintomas do diabete são variados:

  • Muita sede
  • Diurese aumentada - isto é, vontade de urinar, várias vezes, ao dia e à noite.
  • Perda de peso repentina
  • Dificuldade de cicatrização (quando o nível de glicose no sangue está alto)
  • Maior propensão a desenvolver infecção ns pele ou em mucosas
  • Visão embaçada
  • Dores nas pernas e fadiga (cansaço)
Caso o indivíduo não tome ciência de que possui os sintomas acima, e continue sem tratamento, o diabetes pode evoluir, causando complicações crônicas. Isso ocorre devido o controle ineficaz da glicemia, já que o mesmo expõe o seu corpo a altas taxas de açúcar no sangue, situação que chamamos de hiperglicemia, causando sérios danos à saúde. Tais complicações dão origem a problemas cardiovasculares (infarto do miocárdio), ao aparecimento do pé diabético, à nefropatia diabética - doença renal ocasionada pela presença de diabetes, podendo levar à diálise - retinopatia diabética (lesões na retina, podendo causar perda da acuidade visual) e muitos outros.
Portanto, todas essas doenças são frutos da evolução do diabetes.
Para evitar que essas complicações aconteçam, é necessário que as pessoas controlem 1 -  o nível de glicose no sangue, através de uma alimentação balanceada,
2 - da prática de alguma atividade física e através do acompanhamento de especialistas.
Se, por acaso, você já estiver com o diagnóstico de alguma complicação crônica, saiba que existem tratamentos específicos que irão ajudá-lo a levar uma vida normal.
A alimentação é um ponto-chave para quem é diabético, pois, através dela, controla- se a glicemia, evitando altos picos de glicose no organismo e assim, impedindo o agravamento da doença. Mesmo com o uso de medicamentos, é fundamental uma dieta com alimentos ricos em fibras e consumir pequena ou nenhuma quantidade de açúcar. Este último ponto depende do indivíduo em questão, pois cada caso é um caso.

Texto: Lívia Hipólito cardozo Brant
Revista vida Cristã

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