Edificação: Disciplinas espirituais

A sabedoria espiritual está além do que é oferecido nas salas de aula e no saber acadêmico, porque é superior; está além da lógica e da razão.
           
    São várias as disciplinas cristãs:

  • SABEDORIA
  • SINGELEZA
  • CONFIANÇA
    Por que chamamos de disciplinas espirituais a sabedoria, a singeleza e a confiança? Não são elas virtudes? Evidentemente, sim; mas o uso correto delas implica uma disciplina espiritual. O cristão não usa a sabedoria porque é sábio e inteligente e nem toma atitudes sábias só porque é uma
pessoa culta e bem preparada. Essa sabedoria secular qualquer um pode tê-la e difere da sabedoria espiritual.
               Semelhantemente, a singeleza contraria a sofisticação e a complexidade da natureza e das relações humanas; logo exercitá-la com simplicidade só é possível pela disciplina.

  •    A confiança - ter fé é uma realidade de vida de todo cristão, mas o exercício da fé operosa se torna uma disciplina responsável pela dinâmica da vida cristã. Seguindo esse raciocínio, afirmamos que a mulher cristã exercita as virtudes por meio de uma disciplina espiritual.

A prática da sabedoria - Sem sabedoria é impossível viver bem como pessoa, mãe, esposa ou profissional. Porém, para obter a sabedoria, precisamos primeiramente buscar de todo o coração o temor do Senhor: " O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria" ( provérbios 1. 7).

A sabedoria se expressa em atitudes sábias:

  1. Humildade - Quando os desafios do dia-a-dia nos põem diante de tomadas de decisão, a primeira atitude é buscar o Senhor, porque entendemos que só Ele sabe o melhor caminho e tem as diretrizes certas para alcançarmos êxito na caminhada. Quem teme ao Senhor age com espírito humilde, porque a arrogância é insensatez. " Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4. 6); " Dedique alta estima à sabedoria e ela o exaltará; abrace-a, e ela o honrará" ( Pv 4.8)
  2. Capacidade de Avaliar -  É nosso dever olhar uma situação como indivíduo e também com todos aqueles que fazem parte de nosso contexto. não estamos sozinhas no mundo; as situações da vida requerem de nós uma visão global. Caso contrário, nos tornaremos excêntricas, e isso não combina com a sabedoria. O individualismo é um dos grandes males que, em nosso tempo, nos tem assaltado com mais força e se manifesta de duas formas venenosas: ou levando a pessoa para o ostracismo (exclusão) e a indiferença, sufocando sua disposição de ajudar alguém, ou para o outro extremo, fazendo-a tomar uma posição unilateral.
A Palavra de Deus nos adverte: " Ninguém vive para si nem morre para si" ( Rm 14. 7). A rainha Ester, ao apresentar-se ao rei Assuero para suplicar por seu povo, disse-lhe:
           " Minha petição é minha vida e meu pedido é meu povo" " Ester 7. 3).
       
     3. Estabelecer e  Alcançar alvos definidos - Uma vida com propósitos sabe aonde quer chegar. Não se deve viver deixando as coisas acontecerem por acaso. Há quem se dispõe a servir a deus, mas não faz planejamento algum para chegar ao fim desejado - depois, sem êxito, culpa a Deus dizendo que jejuou, orou e trabalhou e não deu certo.
          A luta da vida - seja na área afetiva, familiar, profissional ou ministerial - traz realizações á medida que conquistamos as metas propostas. 
           Ninguém deve se eximir de oferecer a Deus seus dons e talentos recebidos do Espírito Santo para servi-lo, atendendo o necessitado. 
            " Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de deus em suas múltiplas formas" ( 1 Pedro 4.10).

      4. Sabedoria é Paciente - A sabedoria espera a melhor oportunidade para falar, cooperar e se expor. Contudo, a precipitação impede o agir sábio. Nossas emoções são responsáveis por nossas reações e pelas formas erradas como tentamos resolver as questões. É necessário dar tempo ao tempo, e calar para esperar a hora certa:
            " A palavra dita a seu tempo, quão boa é" ( Pv 15. 23).

             " Se, porém, algum de vós necessita de Sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente" ( Tg 1.5).

Texto: DURVALINA B. BEZERRA
REVISTA VIDA CRISTÃ.
              











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