Edificação: Atributos comunicáveis do Deus Eterno
Os atributos comunicáveis demonstram certas características morais de Deus, que podem (e devem) ser encontradas no ser humano. São teologicamente falando, virtudes divinas que, até certo ponto, podem ser encontradas, derivadas e limitadas, na humanidade. Sumário dos atributos morais de Deus.
1. Bondade - Jesus Cristo ensinou que a bondade absoluta é uma qualidade essencialmente divina (Mc 10. 18). Deus é bom em si mesmo, é a fonte de todo bem. O salmo 100. 5 descreve o caráter moral de Deus (Sl 145. 8-9), provendo o necessário para suprir as necessidades materiais ( At 14. 17) e espirituais. Mediante esse atributo o homem recebe a GRAÇA ( favor imerecido) de Deus, fonte de todas as bênçãos espirituais concedidas aos pecadores ( Ef 2. 8); ela se refere à ação amorosa de Deus para com a criação e a favor da humanidade em particular. Destaca-se ainda, dentro da bondade, a misericórdia; longanimidade de Deus que o faz tolerar circunstancial e provisoriamente os rebeldes e maus (Sl 103. 8).
2. Paciência - Deus é imbatível quando se trata de autocontrole.
A criatura humana não resiste bem ao teste do tempo. Quando algo demora a se concretizar, se sente esquecida, jogada no ostracismo, se torna fábrica de sofrimento e angústia, cria uma certa expectativa e padece com a ansiedade. Deus não é assim. Ele tardio em irar-se, cheio de compaixão e graça (Nm 14. 18; Sl 86. 15). Sabe esperar acreditando no resultado positivo daquilo que deseja ( 2 Pe 3. 9).
3. Amor - O Deus da Bíblia, diferente do Deus dos estóicos, tem como marca predominante o amor e não apatheia, ou seja, a incapacidade de sentir. Plutarco disse que quem envolve Deus nas necessidades humanas, não poupa a Sua majestade nem sustenta a dignidade e a grandeza da Sua excelência. Clemente de Alexandria, porém, declarou que Deus é rico em compaixão. Deus, sim, é amor ( Jo 3. 16; Jo 4. 7-10); ele dá repouso e proteção ( Dt 33. 12), alegria e suprimento (At 14. 17). E seu amor, que transcende o sentimento, pode ser provado pele entrega sacrificial de Jesus Cristo para morrer na cruz em nosso lugar a fim de nos salvar Rm 5. 8; Ef 2. 4-5).
4. Santidade - A palavra santidade, no hebraico, é qadosh ( Santo), deriva da raiz qad - "cortar" ou "separar". Já as palavras gregas agiazo/ágios, que significam "santificar", "consagrar", "dedicar" "santo", "puro", "separado", são aplicadas primariamente a Deus. Ele é absolutamente íntegro, reto, distinto de todas as criaturas; é santo naquilo que o revela, em sua graça e bondade. Num sentido eticista pode-se dizer que Deus é santo, perfeito, odeia o pecado e exige que os seus sigam seu exemplo em tudo (Lv 20. 8; 1 Pe 1.15; Ap 4. 8).
5 - Retidão e Justiça - Deus julga com retidão e justiça (Sl 72. 2; ele é reto e justo, tem um destacado padrão ético, moral; preserva a retidão no seu caráter como no modo que opta por agir. O homem designou o poder legislativo para elaborar e aprovar leis; o executivo para efetuá-las e manter a ordem; e o judiciário, que deve garantir a consistência das leis e penalizar infratores. Deus engloba todas essas facetas no seu próprio caráter Santo e Justo (Sl 89. 14; Dn 7. 9-10). Ele é reto e justo! Quem nele confia jamais se frustará.
6 - Fidelidade - Vários textos das Escrituras dão ênfase à fidelidade de Deus - ele é fiel na sua natureza e nas suas ações. Isaias louvava o nome do Senhor em quem repousa a fidelidade e confiabilidade ( Is 25. 1). O damasceno Eliézer, eufórico, declarou a fidelidade do Eterno, pois sabia que o sucesso de sua missão era resultado dela 9Gn 24. 27). O próprio Deus fez questão de ratificá-la a Moisés ( Dt 7. 9; Lm 3. 23). Josué, substituto de Moisés, reconheceu que foi a fidelidade de Deus a principal responsável pelo êxito daquela nação tendenciosa à rebeldia ( js 23. 14). O salmista, jubiloso, enfatizou sua amplitude: a mesma dura para sempre ( Sm 117.2). Sim, Deus é fiel (Nm 23. 19) e verdadeiro ( Dt 32. 4). Deus é perfeitamente fiel às promessas e mandamentos; sua integridade moral é permanente, portanto, creia que ele cumprirá tudo o que prometeu. Não permita que as circunstâncias desfavoráveis, as pressões desta era pós-moderna, venham introjetar dúvida no seu coração. Pelo contrário. Tenha esperança. Não recue. Não desista de conhecê-lo, amá-lo e servi-lo alegremente! Ele é fiel! Suas promessas jamais falharão!
Pr. José Roberto de Oliveira Chagas.
1. Bondade - Jesus Cristo ensinou que a bondade absoluta é uma qualidade essencialmente divina (Mc 10. 18). Deus é bom em si mesmo, é a fonte de todo bem. O salmo 100. 5 descreve o caráter moral de Deus (Sl 145. 8-9), provendo o necessário para suprir as necessidades materiais ( At 14. 17) e espirituais. Mediante esse atributo o homem recebe a GRAÇA ( favor imerecido) de Deus, fonte de todas as bênçãos espirituais concedidas aos pecadores ( Ef 2. 8); ela se refere à ação amorosa de Deus para com a criação e a favor da humanidade em particular. Destaca-se ainda, dentro da bondade, a misericórdia; longanimidade de Deus que o faz tolerar circunstancial e provisoriamente os rebeldes e maus (Sl 103. 8).
2. Paciência - Deus é imbatível quando se trata de autocontrole.
A criatura humana não resiste bem ao teste do tempo. Quando algo demora a se concretizar, se sente esquecida, jogada no ostracismo, se torna fábrica de sofrimento e angústia, cria uma certa expectativa e padece com a ansiedade. Deus não é assim. Ele tardio em irar-se, cheio de compaixão e graça (Nm 14. 18; Sl 86. 15). Sabe esperar acreditando no resultado positivo daquilo que deseja ( 2 Pe 3. 9).
3. Amor - O Deus da Bíblia, diferente do Deus dos estóicos, tem como marca predominante o amor e não apatheia, ou seja, a incapacidade de sentir. Plutarco disse que quem envolve Deus nas necessidades humanas, não poupa a Sua majestade nem sustenta a dignidade e a grandeza da Sua excelência. Clemente de Alexandria, porém, declarou que Deus é rico em compaixão. Deus, sim, é amor ( Jo 3. 16; Jo 4. 7-10); ele dá repouso e proteção ( Dt 33. 12), alegria e suprimento (At 14. 17). E seu amor, que transcende o sentimento, pode ser provado pele entrega sacrificial de Jesus Cristo para morrer na cruz em nosso lugar a fim de nos salvar Rm 5. 8; Ef 2. 4-5).
4. Santidade - A palavra santidade, no hebraico, é qadosh ( Santo), deriva da raiz qad - "cortar" ou "separar". Já as palavras gregas agiazo/ágios, que significam "santificar", "consagrar", "dedicar" "santo", "puro", "separado", são aplicadas primariamente a Deus. Ele é absolutamente íntegro, reto, distinto de todas as criaturas; é santo naquilo que o revela, em sua graça e bondade. Num sentido eticista pode-se dizer que Deus é santo, perfeito, odeia o pecado e exige que os seus sigam seu exemplo em tudo (Lv 20. 8; 1 Pe 1.15; Ap 4. 8).
5 - Retidão e Justiça - Deus julga com retidão e justiça (Sl 72. 2; ele é reto e justo, tem um destacado padrão ético, moral; preserva a retidão no seu caráter como no modo que opta por agir. O homem designou o poder legislativo para elaborar e aprovar leis; o executivo para efetuá-las e manter a ordem; e o judiciário, que deve garantir a consistência das leis e penalizar infratores. Deus engloba todas essas facetas no seu próprio caráter Santo e Justo (Sl 89. 14; Dn 7. 9-10). Ele é reto e justo! Quem nele confia jamais se frustará.
6 - Fidelidade - Vários textos das Escrituras dão ênfase à fidelidade de Deus - ele é fiel na sua natureza e nas suas ações. Isaias louvava o nome do Senhor em quem repousa a fidelidade e confiabilidade ( Is 25. 1). O damasceno Eliézer, eufórico, declarou a fidelidade do Eterno, pois sabia que o sucesso de sua missão era resultado dela 9Gn 24. 27). O próprio Deus fez questão de ratificá-la a Moisés ( Dt 7. 9; Lm 3. 23). Josué, substituto de Moisés, reconheceu que foi a fidelidade de Deus a principal responsável pelo êxito daquela nação tendenciosa à rebeldia ( js 23. 14). O salmista, jubiloso, enfatizou sua amplitude: a mesma dura para sempre ( Sm 117.2). Sim, Deus é fiel (Nm 23. 19) e verdadeiro ( Dt 32. 4). Deus é perfeitamente fiel às promessas e mandamentos; sua integridade moral é permanente, portanto, creia que ele cumprirá tudo o que prometeu. Não permita que as circunstâncias desfavoráveis, as pressões desta era pós-moderna, venham introjetar dúvida no seu coração. Pelo contrário. Tenha esperança. Não recue. Não desista de conhecê-lo, amá-lo e servi-lo alegremente! Ele é fiel! Suas promessas jamais falharão!
Pr. José Roberto de Oliveira Chagas.
Obrigado pelo comentário os atributos comunicáveis de Deus muito bem explicado.
ResponderExcluirObrigada!! Por poder contribuir com a explicação do Pastor que fez o texto. Realmente magnífico!!
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